segunda-feira, julho 13, 2009

Ato I

É o que sentimos:
A igualdade nos poderes genuínos,
Seja de Pã ou de Tupã.

É o que enxergamos:
Que o que está lá em cima, no céu,
Se identifica ao que esta lá em baixo,
Nas terras de Azazel.

É o que buscamos:
Agarrarmo-nos às asas desgarradas de um anjo de luz,
À opção da busca pela carne e pelo sangue;
O prelúdio do pus.

- É a queda que ovacionamos, o sangue no joelho do que se feriu tentando atravessar o abismo.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Ato XIII
Proemial

A maior Virtude do Tal é Pecar.


(Em 22.06.06)
Ato XII
O Viver

O Acaso e o Destino coexistem
Sob perpétua e inexorável Aequitate;
Sob Constância equânime e inexorável Perpetuidade.

Cada caso é um caso.
De cada caso, um Acaso.
Do Acaso, o Destino.E, do Destino, novo Acaso.


(Em 22.06.06)

quinta-feira, setembro 28, 2006

Ato XI
Maktub

O Destino é algo
Que o caminho do Acaso nos impõe,
Quando arbitramos nossa trilha a jornar.
E, lá na frente, tudo recomeça.

(Em 22.06.06)

quarta-feira, setembro 27, 2006

Ato X
Esse é o Tal (para ler correndo)

Pula-cai-levanta-Salta-fenece-se espanta-Voa-padece-se sangra.
- E por tudo isso se orgulha.


(Em 21.06.06)

quarta-feira, setembro 20, 2006

Ato IX
O Panteísmo do Tudo

De Tupã eu sou fã;
Me acho no seu afã.

Sou Irmão de Zeus;
Seus Mistérios são meus.

Quase-Primo de Arimã,
Brinco nas festas de Pã.

Vivo a Unidade indestrutível
Em que deus é invariavelmente Indivisível.


(Em 21.06.06)

segunda-feira, setembro 18, 2006

Ato VIII
Mas não tão Mal é...

Às vezes, ter sangue no joelho.


(Em 21.06.06)
Ato VII
O Mal é...

Só se achar onde não se pode/deve se encontrar.


(Em 21.06.06)

terça-feira, setembro 05, 2006

Ato VI
O Tal

O Tal é o Tal.
O Mestre em que o Bicho-Razão enxerga o Mal.
Escuridão da Luz-Razão -
Diz o Bicho-Fujão, Ser Social.

Que se pensa real,
Pois se acha Ideal.

O Tal é Luz para a Escuridão-Razão –
Tal Visceral de que se esquiva o Consensual.


(Em 21.06.06)

quarta-feira, agosto 30, 2006

Ato V
UM

O Uno se vê em tudo.
Se vê na unidade da diferença.
Se enxerga vendo como tudo se integra:

Se Três se unem em uma só trindade
Sacra, como o Panteão em si é Unidade;
Tudo é Um, Tudo em Um.


(Em 21.06.06)

terça-feira, agosto 22, 2006

CAPTADO NO VENTO!

Enfim, por acaso, achei o Ato I destas Odes ao Anoitecer. No entanto, prefiro seguir o já iniciado e postá-lo por último. Até porque tudo gira e, uma vez que o primeiro finalizará estes escritos proemiais, por tal teoria, não fará diferença alguma(rs).

Sendo assim, darei continuidade aos Atos, na sequência já iniciada.

Andemos, pois.


"Tudo é Um, Tudo em Um."

P.S.:"Caso desejem atualização automática", enviem um mail para o odesaoanoitecer@gmail.com, com o assunto: lista do blog.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Ato IV
O Bicho-Razão

- Não se espera o Ideal do Bicho-Razão.


(Em 21.06.06)

quinta-feira, agosto 17, 2006

Ato III
O ideal Ideal e o ideal que se dispensa

O Ideal é o Idealismo eclético,
Também Ideal pelo Ecletismo cético,
Que é o Tal pelo Fundamentalismo cíclico;
O Mal que destrói o Racional Social.

- o Ideal nem sempre importa em ser ideal.


(Em 21.06.06)

quarta-feira, agosto 16, 2006



Ato II
Entropia

Que gira, o Mundo gira.
Que morde, a Píton morde.
E morde girando e
Girando se devora o Mundo.
E se mordendo a Píton/Mundo roda.
- que rode a Roda, que morda o Uno, que gire a Cobra.

(Em 21.06.06)
APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA PARTE DAS "ODES AO ANOITECER"



A primeira parte destas Odes é dividida em treze atos, sendo que a primeira se encontra perdida no vento...

Pois é. Rabiscada há mais de três anos – creio –, num show de Geraldo Azevedo, no Centro de Convenções de Ilhéus, num folheto de propaganda verde, caneta emprestada, surgiu o embrião, o qual, apenas agora, transformou-se no Ato I dos poemas para serem cantados em homenagem ao que acontece enquanto os imbecis dormem.

Curiosamente, não consigo encontrar o ato vestibular, embora tenha vasculhado todo meu antigo HD – o segundo que resolve enfartar, em apenas um único mês –, bem como meus antigos backups, sem lograr nenhum êxito.

A inspiração para essa primeira parte vem das reflexões acerca de fatos corriqueiros da Vida, dos mistérios, da crença na Unidade e do próprio Anoitecer – mas, talvez, tudo que seja por mim escrito advenha de tais temas.

Iniciemos, pois.



"Tudo é Um, Tudo em Um."

P.S.:"Caso desejem atualização automática", enviem um mail para o odesaoanoitecer@gmail.com
, com o assunto: lista do blog.

quinta-feira, agosto 10, 2006

PREFÁCIO ÀS ODES AO ANOITECER

Saudações, Amigos e Amigas, conhecidos, ou não, que por alguma razão colheram, voluntariamente ou involuntariamente, o link deste blog no vento do hiperespaço.

Longe de mim pretender ser escritor, mas algo me impele a esse trabalho, como algo natural e espontâneo.

Longe de mim tentar ser lógico, ou convencê-los do que quer que seja.

Dessa maneira é que conceituo o estilo das minhas linhas de “Escritos ao Vento”Apenas por escrever? Não anseia por destinatários, seguidores? Ninguém é merecedor do seu intelecto? Já me perguntaram. E mais outros absurdos. Não, não é isso.

Um ensinamento que nos é apresentado, desde os nossos primeiros passos, é o de que a mensagem, depois de emitida, desgarra-se do emissor e permanece pairando no ar, sujeita às intempéries e, principalmente, às impressões subjetivas do receptor, ganhando novo significado. Como a pedra arremessada, de peso e forma peculiar; assim como a cabeça que se acha alvejada, se realmente sobre ela pousar a pedra.

Contudo, insta ressaltar que em tudo o que rabisco há uma carga de ecletismo deveras presente, tendo por conta o tudo que leio (tá, tá certo, não é taaanta coisa assim). Destarte, aqueles em que, porventura, imiscuir-se o espírito da inquietação, devem usar e abusar dos posts de comentários, lançando a faísca primeira para nosso crescimento conjunto.

Poderia passar dias, tardes e noites escrevendo, mas não é o objetivo explicar meu estilo, além do que não sou desocupado sempre, só de dez em dez minutos - invariavelmente (rs).

Todavia, uma última advertência: as Odes, aqui escritas, não são as odes, como as tinham os romanos, mas como as odes gregas, destinadas ao canto. Dessa forma, desejo que cada alma, a qual couber uma Ode, crie sua própria melodia e, ademais, que a permita se harmonizar com o que mais na vida merecer uma boa música.

Por enquanto é só.

"Tudo é Um, Tudo em Um."
P.S.:"Caso desejem atualização automática", enviem um mail para o odesaoanoitecer@gmail.com, com o assunto: lista do blog.